segunda-feira, 27 de setembro de 2010

À sombra da Lua



A luz da lua,
Como é perfeita!
Brilha em rostos imperfeitos
roçados a poucas palavras
e embebidos do que se quer,
questionado pelo que não quer
e feito pelo que é! 

Agora não dá mais.
Não há como fugir.
Seu brilho banha a união do que agora é um.
Acabou.
O vento limpa o que agora é dois
deixando ao ar a essência que acaba
e que se transporta à vontade
do que vai se tornar quase perfeito.

2 comentários:

  1. A lua, elemento misterioso, sua sombra e sua luz fria mostram uma face simbólicamente feminina. Ela, em sua luz amena, ilumina de modo discreto os seres e o mundo, ilumina, revela, não iluminando nem revelando todo, salvaguardando mistérios que nos tornam seres atraentes e atrativos...

    Mas, no contraste do prata/preto/branco, pode-se ver olhares intesanemente cheios de desejos, desejos secretos, silenciosos, velados como os mistérios da lua. O perfeito não existe,não neste mundo, o perfeito seria Deus. Nós somos mortais, imperfeitos, inacabados, mutantes, incompletos, seres nos tornando espíritos ainda...

    Mas temos sim a essência do perfeito. Temos a essência daquilo que nos aperfeiçoamos dia após dia, espíritos, não deuses, mas, como Deus, espíritos de luz!

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  2. "Seu brilho banha a união do que agora é um."
    Isso é poético, sugestivo, perfeito!
    Se a lua entra em cena, o encanto é puro. É magia, fantasia na certa!
    =*

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