Um sentir: IMAGINAR

Imaginar é bom!

Os pensamentos nos levam a lugares irremediáveis.

Fazem-nos pensar em coisas

que jamais cogitaríamos em ser/fazer.

O lado bom?

Sermos o que queremos

(num mundo perfeito mesmo que irreal)

E agirmos pelo que somos e queremos.

Tenho uma sensibilidade de querer o que não posso (mas devo).

Quero o que eu não tenho.

Vivo uma realidade (realidade?)

Viajo a mundos incertos, onde chega a tal nível

Que torna imperfeito o ser que não é.

Quero ouvir os sussurros,

O pulsar no peito,  

(teus)!

Quero sentir a respiração,

O gosto, o sabor da boca

(tua)!

Antes disso, continuo a imaginar...

Fanatismo oculto

Olha-me aos olhos

Vês diante de mim.

Abusas de mim quando menos percebo

E presencio a sapiência da união divina,

a excitação que cola com o suor

que se evapora pelo calor de dois corpos

pelo fanatismo do que deve... do que deve!

Quem és?

Freqüentas minha insônia subconsciente.

Tua face oculta é o que mais quero.

Por que quero o que não consigo?

 






Do “pesadelo” que não é pra acordar,

E me intrigas por não te saber...

Voltas!

Que assim descubro,

Não só tua face,

Mas tudo, e não exitarei,

pois  saberei por pue me fazes querer que acolha-te

Nas vicissitudes ébrias do meu eu.

[[Carlos Fariias]]

Do que eu (não) quero...

Agora a conversa se propaga 

e eu vejo que os sons que ouvia

era pra ser uma realidade intransigente

de uma outra que pensei jamais constar em mim.

As palavras fluem mesmo quando não quero.

Ouço vozes de outra dimensãao!

Uma loucura obscura que ilumina meu presente

Um dè ja vú que me contradiz, e que me diz

o que eu sabia mas queria esquecer.

Tento lutar contra isso, e o que não foge da minnha mente

insiste em habitar meu corpo e minh'alma...

"Hoje me perco em meus pensamentos 

e desconheço o meu verdadeiro eu!"

Minha frieza esquentou, 

e estou prestes a me tornar um humano novamente.

Minhas engrenagem já sangram,

e eu não sei o que fazer...

[[Carlos Farias]]